Os dez passos para resolver problemas parte 2


2. Ouvir 
Na empresa: o segundo passo, após se reunir com a equipe, é ouvir os envolvidos ( recrutador, oficial de demissões, gerente da recepção etc.)
para encontrar o porquê de recepcionistas não pararem na posição. Você quer ouvi-los porque é um profissional e um chefe inteligente. Um dos piores tipos de padrão que você pode ter é sabe- tudo. Já trabalhou para alguém assim? Quando ele ou ela toma conhecimento de um problema, já chega diante de seus subordinados com uma ordem e uma solução pré-fabricada: " A partir de agora vocês vão fazer assim e assim". Não quer saber de ouvir ninguém, porque, claro, já sabe tudo e os subordinados são... apenas subordinados. Mas você não é assim. Você sabe que as melhores informações sobre o problema só podem vir daqueles que estão diretamente envolvidos nele. Por isso, você quer- precisa- ouvi-los atentamente. Você inicia a comunicação falando pouco e ouvindo mais.

No casamento: o segundo passo também Já costuma começar errado entre casais com problemas, e justamente por causa das emoções. Um cônjuge inicia a comunicação apontando um problema e o outro imediatamente se ofende e se coloca na defensiva. Lembre-se da "Listinha de quem é pior" que os casais no " Laboratório" Costumam fazer? É aqui que eles pecam. Em vez de ouvir atentamente um ao outro, partem para a defensiva até que cansam e desistem da conversa. Enquanto um parceiro está falando, o outro, em vez de ouvir, já começa a formular na mente uma resposta ou retaliação. Ao fazer isso, deixa de ouvir.
Há uma explicação psicológica e natural por que isso acontece. Quando nos sentimos atacados, nosso instinto de autodefesa e sobrevivência dele o fará lhe atacar um cachorro, por exemplo, o instinto de autodefesa e sobrevivência dele o fará lhe atacar de volta ou fugir de você. O ser humano opera a partir deste mesmo instinto para tudo. Por isso quem inicia a Conversa tem o poder de determinar a reação do parceiro- se vai ser boa ou negativa. Uma conversa iniciada em tom acusativo ou crítico inevitavelmente provocará uma reação de briga ou fugir da conversa. O ideal é que o problema seja exposto de forma separada da pessoa. Por exemplo, se o marido fala: " Você é fria, nunca está a fim de nada comigo", a esposa se sentirá atacada pessoalmente e tentada a responder á altura: " Você que é um cavalo, só quer saber de sexo". Pronto, o combate está armado. Ninguém mais vai ouvir ninguém , exceto com a intenção de atacar ou se defender. Mas se ele começar assim: " Amor, como eu posso fazer para que nós dois tenhamos uma vida sexual mais satisfatória?", a reação será outra. Notou a diferença? A maneira que o falante inicia a conversa determinada se o ouvinte ficará á vontade para dialogar ou não.

Quando seu cônjuge começa a expor o problema, resista á atenção de se defender ou justificar. Inicialmente, apenas ouça para colher informações, deixando a pessoa bem livre para expressar. Não presuma que já sabe qual é o problema, pois provavelmente a outra pessoa tem uma visão bem diferente da sua sobre o que ele realmente é. Por tanto, seja inteligente: Ouça.

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