Doa A Quem Doer- Livro Nada a Perder 2


Em 1992, quando eu estava em São Paulo, pregava todas as quartas-feiras e os domingos numa pequena e calorosa igreja situada na rua promotor Gabriel Nettuzzi Perez, no bairro de Santo Amaro. Na época era lá, que ficava o nosso maior templo do Brasil. Habitualmente, seguia para a reunião com minha esposa,Ester, e minha filha Viviane, a do meio que morava comigo. Cristiane, a mais velha, morava e estudava nos Estados Unidos. Moisés, meu filho adotivo, também.
Fazia uma manhã luminosa em São paulo, um domingo especial, como de costume. Eu acordei cedo para ler a Bíblia e me preparar para a reunião.
O culto durou duas horas. Falei muito sobre a importância de manter uma aliança com Deus e como devemos confiar acima de tudo, e em quaisquer situações, porque sempre o que Deus faz é bom e coopera para o nosso bem. Para terminar a reunião, orei por todos, pedindo que fossem para casa em paz e segurança e que tivessem uma semana feliz. O culto havia sido maravilhoso. A palavra de salvação de salvação havia sido semeada. O espírito de fé havia sido transmitido com vivacidade.
Mas era minha vez de ser provado na prática. Era minha de provar o verdadeiro tamanho da minha confiança.
Deixei o Altar, me despedi de alguns pastores e, como fazia sempre aos fins de semana, convidei meus amigos Laprovita  Vieira e sua mulher Vera para almoçarem em nossa casa. Já no carro, pedi para Laprovita me seguir.
Começo da tarde do dia 24 de maio de 1992, mais precisamente uma e meia da tarde. Como esquecer essa data e esse horário?
Era um tempo de ataques á Igreja Universal, a mim e a minha família. Descer que o trabalho começou a crescer, entramos na mira. O Clero Romano mandava e desmandava no Brasil, mais do que nos dias de hoje. Eram políticos de prestígio, empresários da elite econômica e social, intelectuais, juízes, desembargadores e outras autoridades do Poder Judiciário que tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. A Cúria não admita o surgimento de um povo  livre da escravidão religiosa imposta por eles. Mas eu nunca olhei para isso. Minha missão sempre foi uma só: Pregar a verdade do Evangelho a todos os que sofrem.


Continua....



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