No comentário de uma internauta, ela
afirmou que o videogame estava acabando com o seu casamento. E o bispo
fez o seguinte comentário: “O seu marido casou, mas não deixou a
infância de lado. Ele está fazendo do videogame sua esposa. As pessoas
não se firmam porque elas ficam divididas entre a pessoa com quem estão
casadas e a vida antiga de solteiro. Isso não funciona e nunca vai
funcionar.”
“Isso faz parte da aliança que a pessoa
fez com a outra. Casamento não é só colocar vestido de noiva, fazer uma
festa e trocar alianças diante dos convidados, é muito mais que isso. As
pessoas estão fazendo isso direto e não têm nenhum compromisso. Elas
casam e continuam com as mesmas amizades que não têm nada a ver e com as
mesmas manias. Você tem que saber lidar com a nova fase da vida. Você
decidiu sair da vida de solteiro, agora assuma sua vida de casado”,
alertou Cristiane.
Mitos e Verdades
No quadro “Mitos e Verdades”, em que os
apresentadores esclarecem questões sentimentais, foi abordado o seguinte
tema: “Todos os homens são iguais?” Para o bispo, os homens não são
todos iguais, apesar de existirem algumas semelhanças. “Normalmente,
quando a mulher se decepciona num relacionamento, ela começa a
estereotipar os homens, achando que todos são iguais.”
“As mulheres acreditam nesse mito porque
passam por muitas decepções; e a única conclusão a que elas chegam é de
que realmente todos os homens são iguais. O problema é que elas têm
achado esses homens no lugar errado, têm achado homens errados”,
enfatizou Cristiane.
O bispo aproveitou a oportunidade para
convidar casais que estejam precisando de aconselhamento para participar
do programa. “Se você quiser nossa ajuda, a produção está disposta a
trazer você e seu marido no estúdio para que possamos identificar a raiz
do seu problema. Se você estiver disposto, entre em contato com o
programa e nós vamos preparar para os próximos programas um
aconselhamento específico para você.”
Erros do início do casamento
Durante o programa, o bispo Renato
destacou uma situação difícil vivida por ele e a esposa no início do
casamento. “Há quase 18 anos, no início do nosso casamento, eu estava
ainda muito jovem; me entreguei de cabeça, corpo, alma e espírito ao meu
trabalho. Eu trabalhava de manhã, de tarde e de noite; sete dias na
semana”, detalhou.
E acrescentou: “A mulher tem que
entender que para o homem o trabalho é uma questão de honra. Ele sente
uma pressão própria de ser bem-sucedido no que faz. Normalmente, ele se
cobra muito no que diz respeito a ser bem-sucedido no trabalho. Quando
jovem, não foi diferente comigo, eu queria desenvolver o trabalho. Eu
deixava a Cristiane em casa e passava a noite trabalhando”,
recordou-se.
“No dia em que ele dormiu no trabalho,
fui até lá irritada e cheguei como a ‘dona da razão’. Comecei a
reclamar, dizendo que ele não me amava mais”, contou Cristiane.
O bispo afirmou que teve que tomar uma
atitude dura no momento. “Eu não aguentei e a mandei sair dali, peguei-a
pelo ombro e pedi para ela ir para casa.”
“Mas, hoje, seu pudesse voltar, tomaria
uma atitude diferente. Você estava errado, mas a minha maneira de
resolver o problema não estava certa também. Hoje, eu levaria um café da
manhã para você”, disse Cristiane.
“Se você fizesse isso eu lhe daria um
beijo e você ganharia crédito comigo, eu ficaria devendo a você”,
respondeu o bispo.
“Talvez você esteja nessa situação,
tentando mudar seu marido. Faça o contrário, mude de time, comece a
fazer depósito na conta matrimonial e, assim, as coisas serão
diferentes”, aconselhou o bispo.
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